quarta-feira, 18 de março de 2015

NA ECOPISTA DO SABOR


Decorre em parte da antiga linha do Sabor (encerrada em 1988) designadamente entre Torre de Moncorvo e Carviçais ao longo de 24,5 kms. e com 330 metros de acumulado (sentido ascendente).

Como é típico dos antigos traçados de via estreita num sentido é ascendente e no outro descendente mas, igualmente, ao percorre-lo para um lado e para o outro, parece que estamos perante duas ecopistas distintas.

Não sendo pavimentada vê, a ecopista do Sabor, em alguns dos seus troços mais antigos e/ou menos percorridos, o mato ocupar a via e, com isso, retirar alguma da agradabilidade no ato de pedalar numa pista exclusiva. Cada vez mais entendemos que vale bem o acréscimo inicial no investimento já que se poupa e muito em manutenção permitindo manter as condições físicas e, deste modo, a agradabilidade de quem busca este tipo de infraestrutura.

Porém, a "fase descendente" é redentora: a maior velocidade faz esquecer as dificuldades de progressão pouco habituais em ecopistas e a visão do vale do Douro revela-se magnífica tal como a do Convento do Carmelo e a de Torre de Moncorvo. Nem o dia cinzento com a ameaça constante de chuva de meados de fevereiro alterou esta perceção.

Em suma este traçado do Sabor, não deslumbrando como o Dão ou o Tâmega, consegue ainda assim conferir elevada satisfação a quem nela pedala. Espera-se, por um lado, a extensão a partir do km. 0 no Pocinho e, por outro, o prolongamento a Miranda do Douro que a converteria na maior ecopista do país.


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